Teocomunicas vão a 2ª Fase do Circuito Paralimpico de atletismo e natação

Como iríamos com dois ônibus para locais diferentes, nos dividimos em duas equipes, assim uma foi para a piscina (Bruno, Jesus, Wallison e Leonardo) e outra para pista de atletismo (Damille, Sandy, Manuela e Stephani).

Fomos no dia 12/09/15 na segunda fase do Circuito Paralimpico de atletismo e Natação no Ibirapuera. Saímos da escola as 7:00 chegamos lá por volta de 8:30.

 Na entrada fomos recebidos por palhaços mas o mais importante eram os atletas, como o Lucas Prado, que é considerado o sul-americano cego mais rápido do mundo. 

Também tem a Rosinha, uma mulher que teve uma vida muito difícil, já foi empregada doméstica que tinha que ajudar sua família, sofreu um acidente e perdeu sua perna esquerda vítima de um atropelamento, sua vida ficou ainda mais difícil. Com o tempo conseguiu se superar e agora participa do atletismo como arremessadora de peso e de disco. 

E a Terezinha, também é cega, muito simpática e batalhadora, virou corredora e hoje é considerada a cega mais rápida do mundo conseguindo muitas conquistas e vitórias, um motivo para seu treinador se orgulhar muito dela. 

Você acha que essas pessoas tem mais respeito agora que são atletas ou antes, que eram pessoas comuns? Essa foi uma das perguntas que fizemos aos atletas que conversamos. 

Dentre todos os atletas que também se superaram, escolhemos esses três pois achamos mais comovente, apesar de que precisaria ouvir a história de todo mundo; resumimos algumas: 

Rosinha: escreveu mais um capitulo de sua historia ganhando um bronze no Parapan de Toronto. Após ficar um ano afastada a atleta fazia tratamento contra um câncer linfático na garganta que foi descoberto em 2014 “ não podia tomar sol e nem fazer nenhuma atividade esportiva”. Sua vida ficou difícil depois de perder sua perna esquerda em um atropelamento por um motorista embriagado, se superou como todos sabemos e se tornou uma atleta conhecida. 

Lucas Prado: se ingressou no esporte em modalidades coletivas, sem se adaptar. Em 2006 Lucas conheceu o atletismo e foi convocado para seleção paraolímpica. O velocista fez parte do revezamento 4 por 100, ganhador da medalha de prata no Campeonato Mundial que ocorreu na Holanda. O resultado foi um grande incentivo para eles. Em 2007 Lucas se mudou para Joinville, onde já moravam seu técnico e seu guia, para se dedicar exclusivamente para seus treinos. 

Terezinha: nasceu de uma família humilde e é mineira, tem 12 irmãos, sendo que cinco também possui deficiência visual. Ela possui uma deficiência congênita, a retinose pigmentar que fez perder com o tempo a pouca visão que tinha. Devido a deficiência visual esta classificada nas classes T1 ou classe T2 dos corredores paralímpicos. Se tornando assim a cega mais rápida do mundo.

Logo publicaremos os vídeos com as entrevistas que fizemos, por enquanto podem curtir as fotos em nossa página no Facebook.

Texto de Maria Damille, 6D